Nicki Minaj estava sumidinha, mas reapareceu! A rapper estampa a nova edição da revista Marie Claire americana, tratando de empoderamento feminino, machismo no universo hip-hop, negritude, violência e Beyoncé. “Hoje em dia, sinto que mulheres jovens veem o casamento como dinheiro – acho que é uma grande coisa agora. Não quero que esse seja o objetivo de uma mulher na vida. Quero que seu objetivo seja se tornar uma empresária, uma mulher rica, uma patroa. Você tem que saber que não precisa de homem nenhum nesse planeta, ponto. E ele deve sentir isso, porque ele age diferente quando sente que você precisa dele”, declara.
Não é preciso muito para isso, na opinião de Nicki. Ela diz que não precisa ler um livro sobre negócios para aprender a trabalhar entre os rappers homens. Ela consegue prestar atenção no desempenho dos outros e seguir os passos. “Eu fiz isso minha vida toda, com relação ao Jay Z. Ele fez um ótimo trabalho sendo um cara autentico das ruas e um empresário. Eu pensava: ‘por que não há nenhuma mulher fazendo isso, aproveitando o sucesso do rap para construir um império?’ Eu sentia que tudo que ele podia fazer, eu podia também”, explica. Mas não é só Jay Z que ela admira, claro. “Toda vez que faço algo junta com Beyoncé, vejo como as mulheres se inspiram, e não tem nada a ver com nossa aparência. Tem a ver com quem somos, e sobre dizer para outras mulheres que elas deveriam ser as donas de suas carreiras e cérebros por trás de suas vidas, suas decisões e sua arte. Amo esse sentimento”.
Na entrevista, Nicki também falou sobre os problemas enfrentados por negros na sociedade. Ela tratou da violência policial contra afro-americanos, e ressaltou que é exigida uma força ainda maior das mulheres negras. “Temos a tendência de não lembrar das mulheres negras lamentando a morte desses homens e pensando ‘meu Deus, o que vou dizer para meu filho agora sobre onde está seu pai?’. É a luta dessas mulheres para seguir em frente após perder o marido ou o namorado. As mulheres fortes nessas cidades do interior muitas vezes passam despercebidas. Ninguém dá uma mão a elas”, observa.
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